Tudo muda a todo momento. A tecnologia e o mercado alteram alguns panoramas do comércio exterior. Essas mudanças são necessárias para facilitar a vida de quem importa e exporta e vem em busca de agilidade e facilitação nas burocracias estabelecidas anos atrás, quando a realidade ainda era outra.
Neste texto, você irá conferir:
- Como o comércio exterior está hoje?
- Resistência a mudança no comércio exterior
- Como o comércio exterior vai estar daqui 10 anos
- Aprender a desaprender
- Tendências para o futuro do comércio exterior
- Como o comércio exterior está hoje?
- “Quem não olhar para o futuro corre um sério risco de ficar para trás”, afirmou Rodrigo Alves, reforçando a necessidade de inovar e acompanhar tudo que acontece dentro e fora do mercado do comércio exterior. Somente dessa maneira a inovação pode ser aplicada para que traga bons frutos.
Apesar do comércio exterior se manter como segmento aquecido, os números divulgados pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia apontaram que no Brasil as exportações caíram 6,1% e somaram US$ 209,92 bilhões no acumulado de 2020, comparado ao ano anterior. Já as importações caíram 9,7% e totalizaram US$ 158,93 bilhões.
Ainda de acordo com os dados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 50,99 bilhões. Crescimento de 7,0% em relação a 2019. Enquanto isso, o volume de negócios registrou queda de 7,7% em comparação ao ano anterior, fechando em US$ 368,85 bilhões em 2020.
O cenário acima também representa um ano atípico dos demais, já que foi o período em que a pandemia começou. Hoje, diferentes projeções já apontam retomada econômica e dados mais expressivos referentes ao comércio exterior.
Um desses exemplos é o Panorama Econômico da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que prevê crescimento do país em 3,7% para 2021 e 2,5% para 2022. Os dados projetados apontam que a economia brasileira voltará ao nível pré-pandemia até o fim de 2022.
Resistência a mudança no comércio exterior
Há mais de 20 anos atuando na área de comércio exterior, Rodrigo Alves explica que ainda é preciso mudar o mindset para uma nova gestão do setor. Além de entender a importância do conceito de ‘inovação’, que é devidamente aplicada quando agrega um resultado e não somente burocracia.
“A transformação digital passa por incorporarmos a tecnologia a serviço das empresas e pessoas. Acho, por tudo que a gente conhece e estuda, que estamos só no começo dessa mudança. Teremos muita evolução em relação à questão tecnológica”, diz.
Esse pensamento é embasado nas transformações tecnológicas que estão impactando o comércio exterior. Por anos, desde a década de 90, diversas regras e burocracias foram mantidas por órgãos governamentais e Receita Federal, por exemplo. A falta de atualização, acompanhando as mudanças e exigências do setor, criaram contratempos e dificuldades para quem importa e exporta.
Hoje, algumas adaptações tecnológicas já facilitam os negócios para importadores, exportadores e aduaneiros. Como por exemplo, a criação do Portal Único Siscomex. A flexibilização e unificação dos serviços em um só site também ajuda quem está começando com as negociações internacionais e empresas que atuam com logística
Como o comércio exterior vai estar daqui 10 anos
A economia volta a ser discutida em tempos de pandemia. Com a oscilação dos casos, mas com uma melhora otimista no cenário mundial, o comércio exterior vive mudanças e oscilações. Os reflexos, de acordo com especialistas, ainda serão sentidos. Mas o que esperar do setor a longo prazo?
A pandemia evidenciou ainda a conexão entre os países. Atualmente, a China é o principal fornecedor mundial, porém, durante bate-papo no Summit, o CEO e fundador da Fil Group contou que a longo prazo é interessante buscar por outras possibilidades.
“Já temos mapeado alguns mercados potenciais de fornecimento de diferentes e estratégicos produtos para que nossa estrutura colaborativa do nosso agente do destino ou da origem já esteja preparado para isso”, conta.
Outra preocupação e necessidade apontada por ele foi entender quais serão as tendências do setor nesse período. A Fil Group fez um relatório, levantando tópicos que possam ser melhor assimilados e trabalhados para que acompanhem o mercado, o que é inovação e como ser mais ágil e eficaz no segmento.
A princípio, esse estudo indicou nove tendências que de alguma maneira iriam, vão ou seguem impactando o comércio exterior, como estratégia, geografia e transporte.
“Ou a gente melhora essa nossa experiência, ou quem ainda não se atentou para isso corre grande risco da gente não encontrá-los daqui 10 anos”, afirma.
Ainda discutindo sobre tendências para daqui há anos no comércio exterior, Rodrigo explica que o futuro do comex deve passar por uma equação conhecida como ‘humanismo digital’, onde tecnologia assertiva e bem implementada faz conexão com humanos.
“Isso na prática resulta em três situações: teremos processos muito mais ágeis; além dessa velocidade, nós passaremos por uma transparência muito maior pelos processos de comércio exterior e tem um ponto chave, aí onde entram as pessoas. A gente vai falar mais de jornada do cliente, das pessoas e do consumidor”
Aprender a desaprender
Com tantas burocracias e exigências impostas há anos, o mercado se acostumou com essas ‘regras’ do comércio exterior. Mas como se adaptar ao novo? Segundo Alves, o segredo é ‘aprender a desaprender’.
Tendências para o futuro do comércio exterior
As tendências para o futuro do comércio exterior, principalmente brasileiro, começaram a acontecer a partir de 2017 com a implementação do DU-E (Declaração Única de Exportação), criação do Portal Único Siscomex e também mudanças com o DUIMP no Novo Processo de Importação no país.
Quem faz parte do setor, trabalha para diminuir a burocracia e tentar fomentar mais a economia do setor, já que o Brasil ainda não chega a 20% de participação do PIB com os negócios externos.
Por isso, a importância da criação de inovações no segmento é alta, de acordo com Rodrigo Alves. “Precisa pensar em curto, médio e longo prazo. Apresentar soluções e não cotações. Unificar departamentos para ações ágeis”, complementa Alves sobre como as tendências de mercado precisam ser pensadas para funcionar dentro de uma empresa e no comércio exterior de modo geral.
Referência: https://bityli.com/mxIxkLZO
World Commerce Trading: solução em sourcing, exportação e importação em Itajaí
A World Commerce Trading atua no mercado internacional conectando empresas de diferentes países há mais de 20 anos, construindo bons relacionamentos comerciais, com foco no benefício econômico mútuo, na assistência de seus clientes e na qualidade da mercadoria.
Com experiência e capacitação, fornecemos qualidade e serviços de alto nível. Trabalhamos com sourcing de produtos, negociação de pedidos, controle de qualidade durante a produção, inspeção fiscal da mercadoria e processo de exportação e importação / nacionalização do produto, com benefícios fiscais.
Você pode entrar em contato conosco pelo número (47) 99159.7727, pelo e-mail contato@worldcomtrading.com ou por nossas redes sociais.
comércio exterior